Psicoterapia on-line: é bom?
- Lígia Maria Caetano
- 6 de dez. de 2023
- 2 min de leitura
Atualizado: 7 de out. de 2024

Esse é um assunto antigo dentro da psicologia clínica, porém, voltou à tona com mais força durante a pandemia. Com o isolamento social, os atendimentos psicoterapêuticos on-line se tornaram comuns e o próprio CFP (Conselho Federal de Psicologia) precisou atualizar rapidamente sua regulamentação em relação a este assunto.
Mas o atendimento on-line é melhor ou pior que o presencial?
Quando se fala em psicoterapia adultos e adolescentes, não existe uma resposta definitiva para esta pergunta. Depende da preferência do psicoterapeuta e do cliente. Para algumas pessoas, a presença e a proximidade física são fundamentais, para outras, a dificuldade em utilizar a tecnologia atrapalha o processo. Porém, existem casos em que o fato de a pessoa poder fazer sua psicoterapia de onde quiser e com mais flexibilidade de horários é decisivo na hora de embarcar em um processo psicoterapêutico.
O contato on-line é de fato diferente do contato presencial, mas isso não significa que seja melhor ou pior. A grande vantagem do atendimento on-line é a economia de tempo, especialmente quando se fala em cidades grandes e populosas ou de rotinas muito intensas. A desvantagem é a maior possibilidade de distração, sendo assim, é fundamental que a pessoa faça o máximo possível para se manter focada naquele momento, desativando notificações desnecessárias no celular, buscando um lugar confortável e silencioso, garantindo o sigilo ao não realizar sua sessão em um local público ou com outras pessoas presentes... Você pode encontrar maiores orientações sobre como otimizar seu atendimento on-line clicando aqui.
Existem casos em que, de fato, a presença física do terapeuta no local de atendimento é muito importante. Isso ocorre normalmente em casos específicos, como de crianças menores, pessoas com alguma dificuldade de comunicação verbal, casos de extremo isolamento social, entre outros. Entretanto, a própria preferência da pessoa é fundamental.
Muitos são os casos e não há uma maneira melhor ou pior de se fazer terapia, o importante é como você se sente e qual a sua demanda. A avaliação de qual é a modalidade melhor de atendimento será feita pela dupla terapeuta - cliente, em conjunto.
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